quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Talvez um dia...

Fecho os olhos, imagino a vida como eu a quero. Consigo sentir a leve brisa que me arrefece o rosto, consigo detectar o cheiro a maresia que me consola os sentidos. É tudo tão bonito quando fechamos os olhos a imaginar. Temos finalmente a percepção que o nosso mundo está longe de ser um mundo minimamente habitável. De facto, vivemos num mundo onde não há direitos, não há deveres.
Todos os dias ligamos a televisão e a única coisa que podemos ver são políticos sem inteligência suficiente ou delicadeza de sentimentos que causam guerras única e exclusivamente por dinheiro. Crianças vivem nos ditos submundos onde nada tem para comer, não tem direito a aprender a ler nem escrever. Ninguém devia ser possuidor do direito de fazer sofrer assim as outras pessoas. Vivemos num mundo aparte, onde nada é vivido conforme as leis humanas, mas onde a vida é ditada conforme as leis da selva. Ainda assim, vai-se acreditando que um dia isto melhore. Talvez um dia, quando uma 3ª guerra mundial destruir tudo o que foi construído até hoje e sejamos obrigados a começar do zero. Talvez assim, depois de tudo estar perdido possamos viver de uma forma digna, sem racismos ou xenofobias, sem ganancias e manias da superioridade.

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